quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Am I an idiot?

Há dias apercebi-me que se calhar sou parvo. Quer dizer. Eu sempre soube que era parvo em muitos aspectos. Descobri é que provavelmente sou parvo em ainda mais um aspecto. O que se passa é que estou a estagiar numa empresa até ao final de Julho (ou até ser despedido antes) e por vezes mato-me a trabalhar. E o que me faz pensar se serei parvo ou não é: dado que estou descontente com a maneira de trabalhar da empresa e dado que tenho em mente quando acabar o estágio tentar arranjar trabalho no estrangeiro, porquê que me continuo a matar a trabalhar? Não deveria só fazer as minhas 8 horinhas e pirar-me ao final do dia, estivessem ou não as coisas feitas? Já que não tenciono permanecer na empresa para quê dar o meu melhor para além do meu horário de trabalho? A minha maneira de ser de facto é esta. Dar sempre o meu melhor. Tentar agradar. Se tenho responsabilidades e metas para atingir, tento cumpri-las. Se no final me fizerem uma proposta para permanecer na empresa e eu poder dar-me ao luxo de a recusar, é sempre bom para o ego. Mas será que compensa aqueles dias em que a vida social é praticamente inexistente? Será que compensa aquela falta de tempo para mim mesmo? É que poderia fazer o mínimo indispensável e caso fosse despedido era só uma desculpa para começar a enviar currículos para fora mais cedo. Ora todo este pensamento surgiu quando confrontado com uma maneira de pensar muito diferente da minha. Dito isto, quem é que é o parvo aqui?

domingo, 20 de janeiro de 2008

The new me...or not

Tenho de mudar coisas na minha vida este ano. E tenho de aproveitar o facto de ter disponibilidades para o fazer. Não me posso encostar e deixar passar as oportunidades. As ideias, já as tenho. Também já pensei em datas. Mas como não são já amanhã corro o risco de “deixar andar” e depois não fazer nada do que pensei. E não posso deixar que isso aconteça porque posso não ter mais oportunidades. Assim tenho pensado: fazer um curso de Sushi já em Fevereiro; um curso de mergulho em Março; um curso de Pára-quedismo lá mais para a Primavera/Verão (consistindo em 6 saltos de abertura automática e 8 saltos em queda livre...deve ser lindo!); e quando acabar o estágio, como não estou muito contente com a empresa onde estou, gostava de mudar. Pensei, já que sou novo, porque não mandar currículos para Inglaterra? Não é por gostar especialmente do país. Gostaria mais de conhecer a cultura (e as raparigas) do Japão ou dos países nórdicos com a Suécia, Finlândia, Dinamarca… Mas é porque a viagem é barata (assim se não me safar lá ou tiver problemas em me adaptar, facilmente me ponho de volta em Portugal). Apesar de um dos meus sonhos ser ir ao Japão, muito provavelmente ir para lá trabalhar agora, seria um choque muito grande. Claro que ninguém me garante que arranje trabalho lá fora. Mas quero manter essa possibilidade em aberto. Dado que ainda tenho alguns fins-de-semana livres, até começar a por em prática estas minhas ideias, ontem comecei a “aprender” japonês através de uns sites e de uns cursos áudio que arranjei na Internet. Claro que o mais provável é deixar-me disto ao fim de 2 ou 3 dias, porque para mim, torna-se difícil manter o interesse em aprender uma nova língua se não tiver onde praticá-la. No entanto, outra coisa que gostava de fazer enquanto não tenho despesas e tenho dinheiro para gastar à toa, era fazer um ou dois cursos de línguas. Certificações em coisas com que trabalho? Vou deixar isso para depois. Até pode ser que arranje alguma empresa que me financie essas formações. Agora quero é aproveitar a vida. Fazer coisas malucas. Coisas que puxem por mim. Novas experiências. Experiências diferentes do dia a dia…Alguém tem mais ideias? Alguém está interessado em fazer algum destes cursos comigo? (Assim se vê como sou mesmo parvo. Ponho-me a colocar perguntas no ar quando eu sei que só uma ou duas pessoas lêem isto lol)

sábado, 5 de janeiro de 2008

Delusions

Já há muito tempo que não ficava doente. Acho que posso mesmo dizer muitos anos. Tudo o que pedia era uma palavra reconfortante. Foi por isso que te disse que estava doente. Não queria pena. Queria uma palavra amiga. Uma palavra tua e de mais ninguém. Uma palavra que acho que fiz tudo para a merecer. Mas de ti só obtive silêncio. Sei que não me pertences (às vezes penso que estou a pagar por muito mais do que te fiz). Uma vez disse-te que só te lembras de mim quando a tua vida com o teu marido corre mal. E quando corre bem, desapareces do mapa. Disseste que sabes que podes contar comigo. E é verdade. Então mas porquê que não posso contar com uma mensagem reconfortante tua? Estou a delirar com a febre que tenho. Continuo à tua espera. Sei que não deveria. Mas suponho que continuo a gostar de ti. Suponho que gosto mais de ti do que deveria. Às vezes parece que não mereces aquilo que gosto de ti e que deveria ser eu a desaparecer do mapa. O mais provável é já não gostares de mim. Acho que não passo de um porto seguro para ti quando o teu barco encalha. Mas não consigo. Não consigo desaparecer. Não sei porquê.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

And so another year has past.

Começou um novo ano. O que mudou na minha vida de ontem para hoje? Absolutamente nada. As coisas não mudam da noite para o dia. Mas podem mudar com o tempo. E gostava que mudassem ao longo deste ano. Tenho ideias e planos que gostava de concretizar. Mas para isso tenho de fazer por isso, tenho de ter muita força de vontade. Não me posso encostar e deixar andar. A mudança do ano é uma coisa psicológica e tenta-se fazer uso disso para mudar costumes e corrigir erros, entre outras coisas. O que nem sempre resulta. Gostava de mudar a minha vida este ano. Uma mudança grande. Vamos ver o que acontece. Por vezes, por mais que uma coisa nos magoe, deixá-la magoa ainda mais. Será por isso que existe a frase “quanto mais me bates mais eu gosto de ti”? Ou isso é porque as pessoas são masoquistas e gostam mesmo de ser tratadas mal? Gostava que a coisa que me magoa tivesse um desfecho este ano. Mas este é um desejo para o qual acho que não posso fazer nada. Apenas acreditar e esperar.
Para ocupar o tempo no novo ano (ou não) vou deixar aqui uma questão no ar. Só porque as pessoas fazem coisas más não significa que sejam más pessoas. Por isso, o que conta mais? As intenções ou as acções? É mais importante ter-se boas intenções mas fazer-se uma coisa má ou ter-se más intenções mas fazer-se uma coisa boa?
Um Bom Ano Para Todos!