Há dias apercebi-me que se calhar sou parvo. Quer dizer. Eu sempre soube que era parvo em muitos aspectos. Descobri é que provavelmente sou parvo em ainda mais um aspecto. O que se passa é que estou a estagiar numa empresa até ao final de Julho (ou até ser despedido antes) e por vezes mato-me a trabalhar. E o que me faz pensar se serei parvo ou não é: dado que estou descontente com a maneira de trabalhar da empresa e dado que tenho em mente quando acabar o estágio tentar arranjar trabalho no estrangeiro, porquê que me continuo a matar a trabalhar? Não deveria só fazer as minhas 8 horinhas e pirar-me ao final do dia, estivessem ou não as coisas feitas? Já que não tenciono permanecer na empresa para quê dar o meu melhor para além do meu horário de trabalho? A minha maneira de ser de facto é esta. Dar sempre o meu melhor. Tentar agradar. Se tenho responsabilidades e metas para atingir, tento cumpri-las. Se no final me fizerem uma proposta para permanecer na empresa e eu poder dar-me ao luxo de a recusar, é sempre bom para o ego. Mas será que compensa aqueles dias em que a vida social é praticamente inexistente? Será que compensa aquela falta de tempo para mim mesmo? É que poderia fazer o mínimo indispensável e caso fosse despedido era só uma desculpa para começar a enviar currículos para fora mais cedo. Ora todo este pensamento surgiu quando confrontado com uma maneira de pensar muito diferente da minha. Dito isto, quem é que é o parvo aqui?
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
domingo, 20 de janeiro de 2008
The new me...or not
Tenho de mudar coisas na minha vida este ano. E tenho de aproveitar o facto de ter disponibilidades para o fazer. Não me posso encostar e deixar passar as oportunidades. As ideias, já as tenho. Também já pensei
sábado, 5 de janeiro de 2008
Delusions
Já há muito tempo que não ficava doente. Acho que posso mesmo dizer muitos anos. Tudo o que pedia era uma palavra reconfortante. Foi por isso que te disse que estava doente. Não queria pena. Queria uma palavra amiga. Uma palavra tua e de mais ninguém. Uma palavra que acho que fiz tudo para a merecer. Mas de ti só obtive silêncio. Sei que não me pertences (às vezes penso que estou a pagar por muito mais do que te fiz). Uma vez disse-te que só te lembras de mim quando a tua vida com o teu marido corre mal. E quando corre bem, desapareces do mapa. Disseste que sabes que podes contar comigo. E é verdade. Então mas porquê que não posso contar com uma mensagem reconfortante tua? Estou a delirar com a febre que tenho. Continuo à tua espera. Sei que não deveria. Mas suponho que continuo a gostar de ti. Suponho que gosto mais de ti do que deveria. Às vezes parece que não mereces aquilo que gosto de ti e que deveria ser eu a desaparecer do mapa. O mais provável é já não gostares de mim. Acho que não passo de um porto seguro para ti quando o teu barco encalha. Mas não consigo. Não consigo desaparecer. Não sei porquê.
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
And so another year has past.
Começou um novo ano. O que mudou na minha vida de ontem para hoje? Absolutamente nada. As coisas não mudam da noite para o dia. Mas podem mudar com o tempo. E gostava que mudassem ao longo deste ano. Tenho ideias e planos que gostava de concretizar. Mas para isso tenho de fazer por isso, tenho de ter muita força de vontade. Não me posso encostar e deixar andar. A mudança do ano é uma coisa psicológica e tenta-se fazer uso disso para mudar costumes e corrigir erros, entre outras coisas. O que nem sempre resulta. Gostava de mudar a minha vida este ano. Uma mudança grande. Vamos ver o que acontece. Por vezes, por mais que uma coisa nos magoe, deixá-la magoa ainda mais. Será por isso que existe a frase “quanto mais me bates mais eu gosto de ti”? Ou isso é porque as pessoas são masoquistas e gostam mesmo de ser tratadas mal? Gostava que a coisa que me magoa tivesse um desfecho este ano. Mas este é um desejo para o qual acho que não posso fazer nada. Apenas acreditar e esperar.
Para ocupar o tempo no novo ano (ou não) vou deixar aqui uma questão no ar. Só porque as pessoas fazem coisas más não significa que sejam más pessoas. Por isso, o que conta mais? As intenções ou as acções? É mais importante ter-se boas intenções mas fazer-se uma coisa má ou ter-se más intenções mas fazer-se uma coisa boa?
Um Bom Ano Para Todos!