Como será que um engenheiro / mestre (de Bolonha) em engenharia electrotécnica e de computadores se adaptará aos paraquedistas do exército? A minha ideia, agora que acabei o curso e ainda sou jovem, é a de experimentar diversas realidades e alargar os meus conhecimentos em diversas áreas. Ou seja, crescer para os lados. E com isto não quero dizer engordar. Quero dizer que, gostava de ser mais generalista e menos especialista (que é saber tudo sobre coisa nenhuma). Porquê que me lembrei agora dos paraquedistas? Porque tinha pensado tirar um curso (civil) de paraquedismo só que revelou-se mais caro do que inicialmente pensava. Também porque um amigo meu vai tentar entrar para os paraquedistas e assim somos dois a treinar e a puxar um pelo outro. Normalmente não sou uma pessoa influenciável. Antes pelo contrário. Tenho ideias muito próprias. Mas neste caso, gostei da ideia dele. Sempre gostei de exercício físico, adrenalina, desafios, aventura, filmes de guerra, jogar paintball...O estágio de trabalho acaba em Julho e não tenciono renovar o contracto mesmo que eles me queiram lá. Que mal fará sair um ou dois meses mais cedo e experimentar esta nova abordagem à vida? Só penso em fazer a recruta. Acho que não é muito o meu estilo fazer carreira militar mas quem sabe? Se calhar até gostarei mesmo daquela vida. E acho que me fará bem. Para ganhar ego, desafiar os meus limites e ter confiança em mim e nas minhas capacidades. Lá para Junho. Pode ser que sim. Pode ser que não.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Just me...
E perguntam vocês: “Ó senhor que escreve para aqui umas baboseiras neste blog, porquê que fala mal de si próprio e diz que é feio e parvo e outras coisas que tais que revelam a inexistência de qualquer tipo de ego por mais pequeno que seja?” (e já agora maluco por fazer perguntas a mim próprio na terceira pessoa lol). A resposta é simples. É porque é fácil falar mal de mim próprio. Quando o faço não é para as outras pessoas terem pena de mim ou darem-me colo dizendo o contrário. Apesar de o meu ego não ser muito grande, ele existe. E não é por me contrariarem quando digo mal de mim que ele vai aumentar. Digo mal, só por dizer. Sou modesto. Se fosse para dizer bem o mais provável era não dizer. Ou então em casos raros digo bem com o mesmo tom com que digo mal. Digo em tom de brincadeira para não me levarem a sério. Não sou melhor do que ninguém. Estou longe de ser perfeito. Gostava de ter características de outras pessoas mas não trocava algumas das minhas particularidades com as de ninguém. O quê que isto faz de mim? Apenas mais um ser humano. Igual a tantos outros. Diferente de tantos outros. Hoje foi o funeral de um familiar meu. Apesar de não sermos muito chegados, passámos alguns momentos juntos. Era uma pessoa impecável, sempre com espírito jovem e com mais vivacidade que muitas pessoas mais jovens. É assim que escolho recordar-me dela. Isto porque os últimos anos já os passou muito mal. Quase que metia pena estar ao pé dela. E por isso perguntei-me a mim mesmo, se eu morresse agora, como é que as pessoas se lembrariam de mim? A meu ver, o mundo é dos vivos. Por isso quando eu morrer quero é que as pessoas sigam em frente e não percam muito tempo comigo. Sou um bocado insensível neste campo, eu sei. Mas acho que, como toda a gente, gostava de ser recordado um dia mais tarde por algum aspecto, característica ou acontecimento positivo. Ainda estou à procura de qual será a marca que deixarei neste mundo...
sábado, 9 de fevereiro de 2008
To be or not to be “fofo”?
Eu sou bue da fofo. Ou pelo menos é o que me dizem. Mas os gajos fofos, apenas levam para casa um sorriso, um obrigado, ou uma palavra amiga. Os gajos mauzões é que levam as raparigas para casa. Mas descobri que não sou o único com este problema. Tenho um amigo que tem aspecto de mauzão mas depois tem uma personalidade fofa (atenção que não fui eu que o caracterizei). Isso traz-lhe o problema de atrair as raparigas que gostam de gajos mauzões mas que depois fogem quando descobrem que ele afinal é um fofo, e afasta as raparigas que procuram um gajo fofo porque ele não o aparenta ser. O meu problema é parecido, só que em vez de ter aspecto de mauzão, tenho simplesmente cara de parvo lol. (mais uma vez atenção, que todas as ofensas que dirija à minha pessoa, apesar de se tratar de uma questão de baixa auto estima, não significa que pense em cortar os pulsos ou algo parecido. Simplesmente tenho a mania de me mandar a baixo, porque no fundo, até gosto de mim…vá…mais ou menos hehe). Mas resumindo, as raparigas querem gajos fofos ou gajos mauzões? É que a ideia que me dá é que querem gajos mauzões para dar mais emoção à coisa. Isso da emoção percebe-se perfeitamente. Uma vida sem emoção não tem piada. No entanto conheço algumas raparigas em que os maridos só as fazem chorar, mas quando se separam deles, choram porque não passam sem eles. Essa emoção já não compreendo. Afinal, o que torna as pessoas especiais?