Ir para fora fez-me bem. Fugir por momentos desta realidade, deixando para trás tudo o que me enche a cabeça, fez-me bem. Deste-me muito mais do que imaginas. A tua alegria, a tua sede de viver, a força que transpareces para fora, o teu desejo de não parar quieta, de estar sempre a correr num mundo feito de obstáculos, o teu desejo de enganar o tempo, de enganar os outros, de enganares-te a ti própria. Sem saberes deste-me um empurrão grande, daqueles que eu estava mesmo a precisar. Aliás, deste-me vários. Um deles foi o que me ajudou a começar este blog. No entanto, já bateu, já fez o click! Sempre me fizeste pensar mas agora já não sei como o fazer. Era mais fácil quando me davas uma ajudinha e tiravas alguma dúvida que tivesse. Agora, quando te leio, as dúvidas fazem com que te interprete sempre de duas maneiras. Aquela que reflecte a realidade que eu gostava que existisse e aquela que reflecte exactamente o oposto. Ambas me parecem perfeitamente válidas no teu mundo. Mas acredito mais na segunda opção. Talvez seja mais fácil assim. Talvez seja o mais provável. É de certeza, eu sei-o, muito do que escreves não faria sentido se fosse da outra maneira mas eu fico sempre à espera de uma confirmação. Talvez a dúvida só exista porque afinal o click ainda não chegou. Não sei. Pelos vistos não sou tão espertinho assim...
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