A razão pela qual se calhar não tenho ideias para escrever é porque não se têm passado nada de interessante na minha vida ultimamente. Basicamente os meus dias resumem-se a ler, trabalhar na dissertação, jogar qualquer coisa na Internet, ver o que passa na televisão, combinar jantaradas em casa do pessoal, ir ao café, avacalhar um pouco e pronto. No fundo, apesar de não estar completamente de férias (porque tenho de fazer o trabalho final de curso), já não me sentia assim há algum tempo. Até me dou ao luxo de tirar os fins-de-semana para mim coisa que já nem sabia o que era. Nada me aflige, nem mesmo as dúvidas existenciais que me levaram a escrever os posts anteriores. Neste momento só tenho uma preocupação e vou alongando-a até ao final do prazo para não me cansar muito nem me stressar. Não se compara a ter 6 ou 7 cadeiras para fazer, todas elas com projectos e testes à mistura em que noitadas a trabalhar são o pão-nosso de cada dia. No entanto estas “férias” vão-se acabar no final do mês. Setembro vai ser o mês de transição no qual ainda vou andar com um pé em cada mundo. Mas se tudo correr bem, em Outubro deixo um dos mundos para trás e poderei começar uma vida nova. Uma vida em que chego a casa depois de um dia cansativo e não tenho de ir estudar mais nem tenho de ir fazer projectos para entregar no dia a seguir. Uma vida em que depois do horário de trabalho posso fazer o que bem me apetecer. E tenho muitas ideias de coisas que quero fazer e de coisas que quero mudar na minha vida. Só o facto de poder gozar os fins-de-semana sem depois sustentar aquele sentimento de culpa por ter tanta coisa para fazer e ter passado o tempo todo a coçar a virilha, já é muito bom. Até posso estar completamente enganado com o novo mundo que me espera mas neste momento não quero saber. Não fosse eu um ignorante de primeira diria que me sinto iluminado…
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