…mas o mais pequeno momento pode durar para sempre na nossa memória.
“5 Minutos” podem ser o nosso sempre. Basta vivê-los intensamente e recordá-los. O tempo é aquele bicho-de-sete-cabeças que é muito relativo. O que para muitos dura 10 minutos para outros pode durar 10 horas. Por isso o “sempre” também há-de ser relativo.
Imagino o nosso cérebro como um computador num dia atarefado (não estivesse eu ligado a essa área, duh!). Imaginem que aqueles momentos que conseguem atravessar a barreira entre o mundo do banal e o mundo das recordações, quando acontecem, são colocados no ambiente de trabalho do vosso PC. Esses momentos estão assim visíveis mal se liga o computador (ao acordar), imediatamente antes de o desligar (ao deitar) e mesmo durante o dia, entre o abrir e fechar de “janelas” e “programas” constantes. Esses momentos estão sempre a serem recordados e por isso nunca chegam a morrer.
Quando o tempo passa por cima desses momentos e outros tantos vão aparecendo e fazendo do ambiente de trabalho uma grande confusão, nessa altura, criamos uma pasta dentro de outra pasta, perdida algures no disco rígido, catalogamos tudo e mandam-se para lá as recordações. Mesmo nesse caso, essas memórias são revisitadas de vez em quando, às vezes porque procurávamos uma outra qualquer na pasta ao lado e sem querer encontramos estas, outras vezes porque resolvemos mesmo relembrar essas memórias especificas, mas o mais importante é que, mais uma vez, esses momentos nunca chegam a morrer…
Eu sei que isto é um paralelismo um bocado tosco mas pronto, achei que era um bom tópico para começar a escrever um blog. De qualquer maneira, apenas pretendo ir assentando algumas ideias que me passem pela cabeça (são poucas, por isso não prometo nada). De mim para mim. Ver o que dá. Pode ser que me faça bem.
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