sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Hearing voices

Existe em nós aquela voz que às vezes se lembra de nos dizer: “Porquê que não fizeste aquilo? Porquê que não fizeste aquilo de outra maneira? Porquê que não fizeste melhor?” Porque raio nos apetece, às vezes, que o tempo volte para trás na esperança de agirmos de maneira diferente? E porque raio, noutras alturas, afinal sentimo-nos bem por termos agido da maneira que o fizemos? Porquê que temos tantas sensações ambíguas: umas vezes sentimo-nos donos do mundo e outras vezes sentimo-nos infelizes e sem saber o que fazer? Porque é que somos tão imperfeitos e inconformados? Porquê que tudo é tão relativo e depende sempre da perspectiva com que se analisa a situação? Porquê que não temos todos o mesmo sentido de certo e errado? E porque é que não conseguimos agir sempre com a plenitude dos nossos sentidos e optar pelo mais certo (ou errado) sabendo que isso implica sacrifícios?

1 comentário:

Anónimo disse...

Para acreditar é necessário que exista algo, se não, não faz sentido a nossa existência...confuso...pensa. Há coisas que não são feitas ato-a e nem aparecem do acaso, felizmente ou infelizmente. Testes do destino são nos apresentados, o que não quer dizer que haja aviso prévio se não, não seriam dito como testes. Porquê que não temos todos o mesmo sentido de certo e errado? É uma boa questão...O quê que é certo e o quê que é errado? O certo existe graças a normas que o ser humano impôs para que não nos atropelemos, mas o ser errado… é vivermos cada momento, cada segundo é ser diferente, é quebrar regras, é por vezes ser feliz, nem que seja por segundos, correndo o risco do preço a ser pago ser bastante elevado, ao ponto de estragar uma vida. Será que se não tivéssemos tantas sensações ambíguas á vida seria o que é? O pensar e repensar no certo ou errado é a responsabilidade que nos bate a porta, é a sinceridade, é a lealdade… O que importa no fundo no fundo é sentir, sentir com os nossos 5 sentidos, (saborear, cheira-la, toca-la, olha-la e ouvi-la) cada momento das nossas vidas.