sábado, 13 de outubro de 2007

Someone once said...

Citando uma pessoa que conheci há uns tempos:
“Nunca amamos nem sozinhos, nem a dois, amamo-nos todos aos montes porque já levamos amores incondicionais, impostos e eternos à cabeça. Temos tantos amores às costas que quase sempre se esmerdalham uns nos outros. Amores ciumentos, incondicionais, impostos e invejosos!”
É engraçado quando nos apercebemos de coisas que outras pessoas já se aperceberam delas previamente. Na altura lembro-me que entendi o sentido do que foi dito (ou pelo menos interpretei à minha maneira), mas apenas agora se fez realmente luz sobre o assunto. Um evento despoletou em mim este mesmo pensamento. Provavelmente não o diria da mesma forma mas a ideia, penso eu, seria a mesma. Os amores acumulam-se. Não desaparecem de uma relação para a outra. Quanto muito, com o passar do tempo, vão passando para o nosso subconsciente. Durante uma vida, pode-se gostar a sério de muitas pessoas. Mas a menos que se esteja a viver o primeiro amor, todo o nosso passado terá uma palavra a dizer. As pessoas deixam marcas umas nas outras. E não estou a falar de chupões. Estou a falar de marcas que nos moldam. Que fazem de nós aquilo que somos. Afinal, nós somos o nosso passado.

2 comentários:

Anónimo disse...

Até que enfim alguém me entende. Criticam me por viver muitas vezes no passado, criticam me por não deixar de lado os meus antigos amores, criticam me por não conseguir viver o presente e muito menos o futuro. Um grande medo atormenta-me, a perda de amores faz com que a saudade exista, saudade genuína do valor que perdemos. Por isso tentamos dar tudo para que os que se avizinham, flutuem num mar azul cheio de mistério a ser descoberto. Um grande amor conquistou me e ficarei eternamente presa...será que estarei mesmo presa? Questiono-me todos os dias, amores de diversos tipos apareceram, mas no fundo sei que não serão amados ardentemente como o fogo que acende uma chama e que aquece dois corpos num leito de amor enlouquecedor. Tenho a necessidade de conhecer este e aquele, não sei explicar porquê. Gosto de conhecer amores novos, pois com cada um aprendo algo. Sei que ainda não aprendi tudo e quero mais, mais feitios, mais experiências, mais aventuras, quero muito mais... Tenho muitos amores gravados no meu corpo, na minha alma... Ainda os sinto e não consigo retirá-los de dentro de mim. É um grande tesouro que trago dentro de mim, nas profundezas do mar do meu coração. À deriva navegam boas e más recordações, que nunca as vou esquecer e nem as quero esquecer. Foram momentos importantes que ajudaram a marcar a rota da minha vida e assim quero que continuem e perdurem, os amores que se perderam pelos recifes e os que ainda faltam mergulhar…amores esses diferentes, quentes mas ternos, ardentes mas ténues. Em dois corpos se reproduz um grande amor, amor que marca a vida de duas pessoas, um amor diferente, como todos o são e sempre serão…todos diferentes e todos iguais.

Anónimo disse...

Eh pah. fui eu que disse isso! :)