Completamente inesperado. Tanto o convite para o “café”, como o “café” em si. Fui à espera de algo completamente diferente. Fui com os dois pés atrás. Coloquei a minha cara de desinteressado e levei no bolso o meu sarcasmo refinado, pronto a ser utilizado caso a situação o pedisse. Mas não pediu e a cara de desinteressado durou 2 minutos. Na minha cabeça criei toda uma realidade sobre ti que me ajudou a esquecer-te quando foi preciso. Realidade essa que, presa por cordéis, desabou rapidamente. Perguntaste-me se te achava diferente. Na realidade acho que estás um pouco. Pareceste-me mais em baixo. Cansada. O que será normal com o que se tem passado contigo. Mas disfarças bem. Para te ser sincero, disseste-me coisas para as quais eu não tinha resposta. Não que eu seja propriamente muito articulado nas palavras, no entanto peço desculpa se não tive uma palavra amiga para corresponder aos teus desabafos. Aquilo por que passaste está a anos-luz da minha vidinha pacata e sem emoção. E ao contrário do que pensaste, não fiz nenhum esforço para ouvir a tua “diarreia verbal”, antes pelo contrário, muitas vezes ao longo da noite, dei por mim embriagado pela tua voz...Foi um pequeno regresso ao passado.
segunda-feira, 3 de março de 2008
Flashback
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1 comentário:
Por que razão é que ficamos desarmados num instante quando o passado pára na nossa estação por uns momentos? Por que nos sentimos frágeis , com vontade de tirar o coração de dentro do peito para não sentir o que outrora se sentiu? Por que é que pensamos, por vezes, em recuperar o que nos foi dito que partiu? Por que é que nos sentimos bonecos dos nossos próprios sentimentos? Por que ficamos com a nossa vida suspensa desta maneira? Gostaria de saber a resposta de todas estas questões e deixar de pensar nos "porquês". Só o tempo poderá trazer as resposta que desejo saber ou nem mesmo ele me poderá ajudar...
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