domingo, 25 de maio de 2008

In a bubble

Estes últimos tempos passados sozinho tem sido muito bons. Sem preocupações, vivendo apenas para mim. Divertir-me fazendo o que quero, o que me apetece. Não tendo de dar satisfações a ninguém. Optando pelo que sei que me dá satisfação imediata e não arriscando com o desconhecido. Por vezes prefiro estar sozinho ou com alguém que conheço há anos e sentir-me "em casa", em vez de estar preocupado em manter uma conversa com alguém que não conheço e tentar ser divertido e interessante. Por vezes é alguém que gostava de conhecer, mas prefiro não me dar ao trabalho. A minha mãe hoje disse-me: "Vê lá se arranjas uma namorada porque estás a ficar pouco sociável!". E acontece que já há algum tempo que andava a sentir-me de facto, pouco sociável. Eu não queria perder a vida que levo actualmente. Há coisas que já não dispenso. Não dispenso sentir-me em forma por exemplo. O desporto consome-me muito tempo mas gosto de como me faz sentir. Mas sei que tenho de fazer sacrifícios. Quando não temos coragem de arriscar sermos parvos ou estarmos errados, ou até mesmo perder um bocadinho de tempo arriscando em algo que não é certo, resta-nos muito pouco. Tenho de furar a bolha que me envolve. Tenho de pisar o mundo exterior. Arriscar sair magoado. Arriscar magoar os outros (que sendo o gajo parvo que sou, também é uma coisa que tento sempre não fazer e com a qual me sinto mal). Tenho de sair desta bolha que me protege.

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