sábado, 20 de setembro de 2008

The new, unchanged, me!

Descobri uma coisa sobre mim. Eu gosto de desafios mas não gosto da mudança. O que é estúpido. Porque a menos que viva um desafio constante, terei de lutar para aceitar os desafios e não me manter na rotina. Eu gosto dos desafios para me confrontar, ver se sou capaz, descobrir-me. Mas quando chega a altura de os aceitar verdadeiramente fico com dúvidas. E se não me der bem? De momento os desafios que tenho pela frente são dois e nenhum deles é exactamente aquilo que quero para a minha vida. Talvez por isso esteja mais reticente sobre se vale a pena vencê-los. Ambos têm características com as quais não me identifico e por isso quando se aproxima a hora de escolher, fico com um pé atrás. Mas o outro pé quer ver se é capaz. Quer suportar as dificuldades e não aceitar a derrota. Quer resistir ao desespero de ser difícil e vencer a mente quando esta lhe diz para voltar para trás, para desistir. Quer descobrir o que lhe espera o desconhecido, quer ver se é capaz de vencer só pelo sabor da vitória e poder assim cuspir na cara da derrota. Não quer ser o melhor mas quer experimentar tudo, quer chegar à meta e não ficar a meio do caminho. Assim que vê que é capaz de desempenhar correctamente numa situação, perde o interesse na mesma e procura o próximo desafio. A próxima meta a cortar.
Acho que foste mais um desafio. Constante enquanto durou por seres tão diferente. Quando estava contigo, sorria por ver alguém que também não gostava de estar quieta e tentava aprender contigo, compreender-te, tornar-me melhor. Sei que não te venci mas lutei por isso e não me arrependo de ter tentado. No entanto, como em quase todos os desafios pelos quais já passei, vi que não era aquilo que queria para mim. E quando mais tarde me apercebi disso, segui em frente.
Por vezes, a vida é mais estranha do que toda a ficção. E eu, tento perseguir esses momentos.

domingo, 14 de setembro de 2008

Viagem ao centro de mim

Quanto mais sabemos quem somos e aquilo que queremos, menos as coisas nos chateiam. O problema é que eu sei o que NÃO quero, mas ainda não descobri exactamente aquilo que quero…Tenho passado umas semanas em que quase não paro em casa. Queixo-me do trabalho que sei que não é aquilo que eu quero, mas fora deste, não me posso queixar de estar aborrecido. Antes pelo contrário. Por exemplo, hoje acordei e apesar de ter mais um dia bem preenchido pela frente pensei: “Epá hoje apetecia-me ficar o dia todo na ronha. Apetecia-me passar o dia todo na cama a ver filmes e séries e a acabar de ler o livro que estou a tentar terminar há já algum tempo. Apetecia-me ter tempo para pensar no meu futuro pois já que penso em tentar mudar de vida profissional gostava de parar para pensar nisso. Analisar todas as alternativas e não me vir a arrepender.” Mas bom, às vezes quanto mais se pensa numa coisa pior é, e também há quem diga que temos muito tempo para dormir quando estivermos mortos... Anyway, amanhã começa mais uma semana de trabalho infindável e uns restos de dias em que o tempo parece não chegar para nada. Até lá, vou tirar as últimas horas deste dia para ronha e tentar descansar das últimas semanas...

domingo, 7 de setembro de 2008

Angel in white

Parece cliché mas no dia 6 de Setembro parecias um verdadeiro anjo. Estavas vestida de branco, transmitias uma luz celestial e revelavas um sorriso contagiante estampado no rosto…e o olhar? Ai mãezinha! Houve momentos em que fiquei paralisado. Cheguei-me mesmo a perder nele…e não foi a primeira vez.
É engraçado como as coisas acontecem e é giro ver que uma simples colega tornou-se numa boa amiga. As cartas do destino mostraram-nos caminhos diferentes a percorrer mas mesmo assim o teu coração de ouro levou-te a ajudar-me a encontrar alternativas de trabalho e por isso só tenho de te agradecer. A ti e ao teu marido, que sem me conhecer, falou com as pessoas necessárias e mostrou-se interessado em todo o processo. Adorei o convite e adorei o casamento. Dito isto, OBRIGADO aos dois e espero que sejam muito felizes porque bem o merecem!