Descobri uma coisa sobre mim. Eu gosto de desafios mas não gosto da mudança. O que é estúpido. Porque a menos que viva um desafio constante, terei de lutar para aceitar os desafios e não me manter na rotina. Eu gosto dos desafios para me confrontar, ver se sou capaz, descobrir-me. Mas quando chega a altura de os aceitar verdadeiramente fico com dúvidas. E se não me der bem? De momento os desafios que tenho pela frente são dois e nenhum deles é exactamente aquilo que quero para a minha vida. Talvez por isso esteja mais reticente sobre se vale a pena vencê-los. Ambos têm características com as quais não me identifico e por isso quando se aproxima a hora de escolher, fico com um pé atrás. Mas o outro pé quer ver se é capaz. Quer suportar as dificuldades e não aceitar a derrota. Quer resistir ao desespero de ser difícil e vencer a mente quando esta lhe diz para voltar para trás, para desistir. Quer descobrir o que lhe espera o desconhecido, quer ver se é capaz de vencer só pelo sabor da vitória e poder assim cuspir na cara da derrota. Não quer ser o melhor mas quer experimentar tudo, quer chegar à meta e não ficar a meio do caminho. Assim que vê que é capaz de desempenhar correctamente numa situação, perde o interesse na mesma e procura o próximo desafio. A próxima meta a cortar.
Acho que foste mais um desafio. Constante enquanto durou por seres tão diferente. Quando estava contigo, sorria por ver alguém que também não gostava de estar quieta e tentava aprender contigo, compreender-te, tornar-me melhor. Sei que não te venci mas lutei por isso e não me arrependo de ter tentado. No entanto, como em quase todos os desafios pelos quais já passei, vi que não era aquilo que queria para mim. E quando mais tarde me apercebi disso, segui em frente.
Por vezes, a vida é mais estranha do que toda a ficção. E eu, tento perseguir esses momentos.
sábado, 20 de setembro de 2008
The new, unchanged, me!
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