A dissertação foi finalmente entregue. É um grande alívio. Ontem depois de chegar do trabalho, resolvi ir correr para a mata do estádio nacional para desentorpecer os músculos, respirar ar puro, e focar a visão em algo mais distante do que os ecrãs dos computadores que têm feito o meu dia a dia. Ora estava eu a fazer um antigo circuito de manutenção, quando num dos sítios para se fazer exercício, encontrei o que pareceu ter sido um “santuário de magia”, que estava debaixo da raiz levantada de uma árvore tombada. Duas velas negras caídas. Algumas fotos rasgadas, umas viradas para cima outras viradas para baixo e um papel com um feitiço ou encantamento, que ainda tentei ler mas faltava uma parte que tinha sido rasgada. Numa das fotos estava um grande plano da cara de uma rapariga, notoriamente, uma daquelas que apelido de “elviras”, por parecenças com a Elvira Adams. Ora o que se passou ali não faço ideia. Um feitiço para atormentar aquela pessoa? Um feitiço de amor? Com velas negras acho que não mas eu não percebo nada disso. Um encantamento para a proteger? Para evitar que ela faça mal a ela e/ou aos outros? (sim eu vi o filme “O feitiço”). E pronto, foi um momento excitante em que fiquei a pensar e a imaginar o que se poderia ter passado naquele local. Depois segui caminho, não fosse o harry potter aparecer por detrás duma árvore. À gente maluca para tudo. Quando era mais novo ainda tive algum interesse sobre o tema e pesquisei algumas coisas na Internet e tal. Mas depois passou-me.
sábado, 29 de setembro de 2007
sábado, 22 de setembro de 2007
One step closer
Estou cansado. Farto. Saturado. Sem vontade de continuar. Dói-me a cabeça e o corpo de não dormir o suficiente. Dói-me os olhos de passar os dias inteiros em frente ao computador. Mas está no fim. Está perto de terminar. Estas últimas semanas têm sido péssimas. Acordar de manhã para ir trabalhar, vir almoçar a casa e adiantar um pouco a dissertação, voltar para o trabalho e no fim do dia tomar banho, jantar e continuar a dissertação até não aguentar mais. Não tenho tido tempo para me coçar. Não tenho tido tempo para ir ao café com os amigos. Nem vontade. Nem paciência para os aturar quando me convidam para sair e insistem a dizer que devia desanuviar um bocado e tal. No passado já passei por algo parecido e sobrevivi. No entanto afastei quem não devia... Só me apetece isolar-me de tudo e todos por um dia que seja. Fechar os olhos, inspirar profundamente e não pensar
terça-feira, 11 de setembro de 2007
To live is to die
Há uns tempos em conversa com um velho, ele disse-me algo do género: “Ando a ler um livro em que o autor diz que um ateu não é mais que um animal daqueles que se vê por ai nos campos. Dorme, come, gala a sua fêmea e sobrevive. Só quem acredita em Deus, tem um sentido na vida, só quem acredita em Deus pode alguma vez ser verdadeiramente feliz.”. É claro que na altura abanei a cabeça a dizer que sim para não lhe dar muita conversa e ver se ele terminava as histórias rapidamente. Mas agora relembrando o assunto (no escasso tempo livre que tenho tido ultimamente) e sabendo que sou ateu desde que tenho consciência do que me rodeia, descobri que não falhou muito na descrição que deu. De facto, nós somos muito básicos. Podemos ser racionais e fingir que somos as criaturas mais fascinantes à face da terra mas na realidade somos como todos os outros animais. Vivemos como os leões que tentam provar que são eles os machos dominantes. Fazemos de tudo para melhorar a nossa vida, tentamos convencer os outros das nossas crenças, tentamos acreditar que somos mais e melhores do que realmente somos. Passamos a vida a seduzir numa tentativa desesperada de mostrar que conseguimos aquilo que queremos. Muitas vezes tornamo-nos troféus uns dos outros. Vivemos um jogo de sedução, de persuasão, de enganos. Fazemos o que for preciso para viver, tal como os restantes animais, mas sem disso depender as nossas vidas. Somos mais calculistas, mais ambiciosos. Mas não deixamos de ser animais. Não creio que por uma pessoa acreditar num Ente Superior passe a andar na rua com um sorriso nos lábios. Para mim a vida tem o sentido que tem.
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Favorite quotes
"Facing what consumes you is the only way to be free."
(Hatebreed – Facing what consumes you)
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
One step back, two steps forward
Às vezes antes de se começar uma vida nova, sabe bem matar saudades da vida antiga. Voltar ao passado. Reviver o que nos fazia feliz para nos sentirmos confiantes e atirarmo-nos de cabeça para os novos desafios. E foi isso que fiz este fim-de-semana. Mesmo que tenha sido algo sem pensar no futuro. Mesmo sabendo que caminho em direcção incerta e que tenho medo do que está porvir. Mesmo que o novo trabalho e a “nova vida” por que tanto anseio não venham a ser bem aquilo que eu quero, não me arrependo! Aproveitar cada momento que passa e deixar algo para se recordar. Não adiar indefinidamente o que já se queria fazer há muito tempo. Foi isso que fiz...para não me arrepender depois de não o ter feito.