quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Favorite quotes

"Some scars are meant to be worn with pride.
Everyday is knowledge to use in life.
A lesson lived is a lesson learned."

(Hatebreed – A lesson lived is a lesson learned)

domingo, 21 de outubro de 2007

Quero ir aqui!!!!!

Alguém me quer fazer companhia para o ano?!? =D

sábado, 13 de outubro de 2007

Someone once said...

Citando uma pessoa que conheci há uns tempos:
“Nunca amamos nem sozinhos, nem a dois, amamo-nos todos aos montes porque já levamos amores incondicionais, impostos e eternos à cabeça. Temos tantos amores às costas que quase sempre se esmerdalham uns nos outros. Amores ciumentos, incondicionais, impostos e invejosos!”
É engraçado quando nos apercebemos de coisas que outras pessoas já se aperceberam delas previamente. Na altura lembro-me que entendi o sentido do que foi dito (ou pelo menos interpretei à minha maneira), mas apenas agora se fez realmente luz sobre o assunto. Um evento despoletou em mim este mesmo pensamento. Provavelmente não o diria da mesma forma mas a ideia, penso eu, seria a mesma. Os amores acumulam-se. Não desaparecem de uma relação para a outra. Quanto muito, com o passar do tempo, vão passando para o nosso subconsciente. Durante uma vida, pode-se gostar a sério de muitas pessoas. Mas a menos que se esteja a viver o primeiro amor, todo o nosso passado terá uma palavra a dizer. As pessoas deixam marcas umas nas outras. E não estou a falar de chupões. Estou a falar de marcas que nos moldam. Que fazem de nós aquilo que somos. Afinal, nós somos o nosso passado.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

If God created all this…Who created God?

Sempre ouvi dizer que o ser humano é adverso à mudança. No entanto, acho que ninguém gosta de entrar em rotinas monótonas e constantes. Afinal em quê que ficamos? O mundo está ao contrário. Estou de pernas para o ar. O passado tornou-se o futuro (ou pelo menos o presente) mas ao contrário. Procuro o que antes procuraram em mim. Procuro aceitação. Procuro paz de espírito. Não procuro nada de muito diferente. Nada de muito inovador. Nada de muito arriscado. Mas também não quero mais do mesmo. Numa relação nunca se pode tomar a outra pessoa por certa. Tomar as pessoas por certas leva a que elas procurem atenção noutro lado. Leva à rotina. Leva a que as outras pessoas pensem que perdemos o interesse por elas, quando na realidade apenas nos habituámos demasiado a tê-las por perto. Para quem entra nesse estado, tudo lhe parece bem. No entanto, um dia precisamos da outra pessoa e ela não está lá. Nesse momento sentimos a sua falta. É quando precisamos das coisas e não as temos, que mais lhes damos valor. E não devia ser assim. Devia ser ao contrário. Eu sofri desse mal. Um dia foi me dado a oportunidade de tentar não cometer o mesmo erro mas viajei para um mundo que era só meu e nele perdi-me. Agora tento descobrir o melhor caminho. Devagar. Sem pressas. Dando um passo de cada vez para não magoar ninguém. Para não enganar ninguém. Para não me magoar. Gostava que as outras pessoas fossem pacientes comigo e acreditassem em mim. Mas não as posso obrigar. No fundo, só quero o que elas me quiserem dar. E esta hein?

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Hearing voices

Existe em nós aquela voz que às vezes se lembra de nos dizer: “Porquê que não fizeste aquilo? Porquê que não fizeste aquilo de outra maneira? Porquê que não fizeste melhor?” Porque raio nos apetece, às vezes, que o tempo volte para trás na esperança de agirmos de maneira diferente? E porque raio, noutras alturas, afinal sentimo-nos bem por termos agido da maneira que o fizemos? Porquê que temos tantas sensações ambíguas: umas vezes sentimo-nos donos do mundo e outras vezes sentimo-nos infelizes e sem saber o que fazer? Porque é que somos tão imperfeitos e inconformados? Porquê que tudo é tão relativo e depende sempre da perspectiva com que se analisa a situação? Porquê que não temos todos o mesmo sentido de certo e errado? E porque é que não conseguimos agir sempre com a plenitude dos nossos sentidos e optar pelo mais certo (ou errado) sabendo que isso implica sacrifícios?

terça-feira, 2 de outubro de 2007

I feel like a child

É assim que me sinto. Pequeno. Puxas por mim e eu puxo por ti. Mas no momento da verdade acobardo-me. Encolho. Tudo o que eu penso saber desaparece e volto a ser uma criança inocente. Com medo do papão. Pergunto-me porquê. Acho que estou habituado a que as coisas aconteçam por si. “Vem cá abaixo e dá-me um beijo, um beijo a sério!”, dizes tu. O meu cérebro pára e repete interiormente o convite várias vezes. Um milissegundo depois imagino-me a chegar ao pé de ti, a perder-me nos teus olhos e a ficar paralisado. Paralisado com um sorriso estúpido na cara. Parece-me forçado. Nunca fui o gajo mais confiante à face da terra. Sempre fui envergonhado e tímido com pessoas que conheço pouco, principalmente raparigas por quem me interesso, por quem me sinto atraído. Ao princípio tenho sempre medo de fazer alguma coisa errada. Quando consigo transpor essa barreira, o medo desaparece. Mas não sei porquê, neste momento ainda perco as forças ao pé de ti. O meu corpo deseja sentir o teu toque na minha pele. Os teus lábios nos meus. Normalmente sentir-me-ia furioso comigo mesmo por me faltar a “coragem” para me aproximar de ti. No entanto não me sinto assim. Não sei explicar porquê. Esta situação é diferente do habitual. Gosto de arriscar, experimentar coisas novas, aprender, viver, descobrir. Gosto de correr riscos. Mas gosto de o fazer se eu for a única pessoa a poder sair magoada. E eu não me quero intrometer na tua felicidade. Desculpa. Sou grande, mas aparentemente não sou grande coisa.