Favorite quotes

"Another memory and I'm asking myself
How can I let the past be the past.
Once and for all take a hold of the future
And don’t let it control what I aspire to have.
I see where my decisions have brought me
What's done is done and it's time to start again.
(...)
If I control myself I control my destiny."

(Hatebreed – This is now)

Life as we know it

A infância é 1 mar de rosas comparado com o que vem a seguir. Trabalho, problemas, preocupações…coisas chatas e aborrecidas. E um dia perguntamos a nós próprios: “Que realizei eu na minha vida?”. Pensamos, Pensamos…O importante é pensar no futuro. Se não fizemos nada até ao momento da pergunta, podemos mudar isso a partir desse dia. Estamos sempre a tempo de mudar e mudar é importante e necessário. Às vezes torna-se difícil quando a estrada para o futuro nos leva de volta ao passado…Mas é nesses momentos que mais precisamos de uma mudança na nossa vida. Seguir em frente e evoluir. Colocarmo-nos novos desafios, novas metas. Alcançar o topo do mundo. Do nosso mundo. Sentirmo-nos bem com o que nos tornámos. Sentirmo-nos realizados.

(inspirado num pensamento da minha amiga Silvia)

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"Ask yourself what's truly yours in life
Are you in control or someone's slave?
All that you cherish, all that you love
In the blink of an eye can be taken from you
In moments of tragedy we bond
And in weakness clarity thrives
I've been blessed with the inspiration
To take what little I have and always strive"

(Hatebreed – Hollow Ground)

Demasiado cedo…demasiado tarde.

Aquilo que fomos, aquilo que somos. Crescemos com o que nos rodeia, aprendemos com os nossos erros, tentamos não os repetir. Moldamo-nos. Moldamos o mundo à nossa volta. Vê-mos aquilo que queremos ver. Tentamos ser donos do nosso mundo. Tentamos ser fortes (ou mostrarmo-nos fortes) e controlar o que nos rodeia. Será que alguma vez tivemos controlo sobre alguma coisa?!? Basta um minuto para alguém nos desiludir e ainda menos para amar ainda mais alguém. A vida é uma busca da verdade. Da nossa verdade. Conhecer os nossos defeitos. Reconhecer as qualidades. Tentar ser mais e melhor. Aceitar o passado e não precipitar o futuro.

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"Se nos desiludimos é porque criamos ilusões"

(Autor desconhecido)

Calm before the storm

A razão pela qual se calhar não tenho ideias para escrever é porque não se têm passado nada de interessante na minha vida ultimamente. Basicamente os meus dias resumem-se a ler, trabalhar na dissertação, jogar qualquer coisa na Internet, ver o que passa na televisão, combinar jantaradas em casa do pessoal, ir ao café, avacalhar um pouco e pronto. No fundo, apesar de não estar completamente de férias (porque tenho de fazer o trabalho final de curso), já não me sentia assim há algum tempo. Até me dou ao luxo de tirar os fins-de-semana para mim coisa que já nem sabia o que era. Nada me aflige, nem mesmo as dúvidas existenciais que me levaram a escrever os posts anteriores. Neste momento só tenho uma preocupação e vou alongando-a até ao final do prazo para não me cansar muito nem me stressar. Não se compara a ter 6 ou 7 cadeiras para fazer, todas elas com projectos e testes à mistura em que noitadas a trabalhar são o pão-nosso de cada dia. No entanto estas “férias” vão-se acabar no final do mês. Setembro vai ser o mês de transição no qual ainda vou andar com um pé em cada mundo. Mas se tudo correr bem, em Outubro deixo um dos mundos para trás e poderei começar uma vida nova. Uma vida em que chego a casa depois de um dia cansativo e não tenho de ir estudar mais nem tenho de ir fazer projectos para entregar no dia a seguir. Uma vida em que depois do horário de trabalho posso fazer o que bem me apetecer. E tenho muitas ideias de coisas que quero fazer e de coisas que quero mudar na minha vida. Só o facto de poder gozar os fins-de-semana sem depois sustentar aquele sentimento de culpa por ter tanta coisa para fazer e ter passado o tempo todo a coçar a virilha, já é muito bom. Até posso estar completamente enganado com o novo mundo que me espera mas neste momento não quero saber. Não fosse eu um ignorante de primeira diria que me sinto iluminado…

Nada a dizer...

Como eu avisei no primeiro post, as ideias que me passam pela cabeça são poucas e neste momento não tenho nenhuma que me faça escrever. Por isso estou aqui a escrever sobre coisa nenhuma. A disparatar porque sei que ninguém lê isto. Apesar de ter começado a escrever para mim e de ter dito a muito pouca gente que o estava a fazer, no fundo, a “sede de protagonismo” que habita o meu subconsciente faz com que gostasse que alguém lê-se o que para aqui escrevo. Mas o que escrevi até agora fez-me bem. Normalmente fico a matutar nas coisas e perco-me no raciocínio e volto atrás, e repito-me, e distrai-o me por momentos esquecendo-me do que estava a pensar...Assim, à medida que penso nas coisas vou assentando as ideias e se me perder posso reler o texto de inicio ao fim e posso ver se o que escrevi retrata realmente o que estava a pensar ou não. É interessante. É também um bocado lamechas eu sei, que isto homens a sério escrevem é sobre futebol ou fórmula 1. Mas pronto, ninguém é perfeito lol. No fundo isto é o diário que nunca tive.

Favorite quotes

"Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos."

"A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda."

"Para quê preocuparmo-nos com a morte? A vida tem tantos problemas que temos de resolver primeiro."

(Confúcio)

Caminhos

Nunca fui bom com caminhos. Conheço meia dúzia deles e normalmente não me preciso de desviar muito deles. Quantas vezes não vou atrás de alguém para aprender um caminho e chegando ao fim da viagem já não me lembro de onde virámos no segundo cruzamento? Quantas vezes não vou com alguém ao meu lado que sabe a rota a seguir e por isso também não presto a devida atenção ao caminho? O problema é que nem sempre existe alguém para nos mostrar o caminho. Nem sempre a pessoa com quem fomos uma vez ao sítio X estará lá. Mas é nesses momentos, quando sentimos que nos podemos perder, ou quando já estamos perdidos, que os nossos sentidos se despertam e aprendemos todos os caminhos, todos os atalhos e até mesmo que o caminho por onde seguimos não é o melhor. Claro que os nossos caminhos mudam ao longo da vida. A vida é uma viagem. Paramos aqui ou ali para comer, dormir, descansar e meter gasolina mas estamos sempre em movimento. Andamos às voltas e voltamos ao mesmo sítio várias vezes mas de vez em quando lá damos connosco num sítio novo e começamos uma nova etapa da nossa viagem, da nossa vida. Parar é morrer e eu, vou tentar não me perder.

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“Embora fraco segues em frente,
Tenta acreditar que te espera algo diferente.
Dentro de ti sempre reacende
Esse fogo que te diz – Um Homem não se rende!
Luta até à morte se tens ideais,
Luta até à morte por um pouco mais.
Não te vendas, não te rendas, não te entregues jamais!”

(Trinta & Um - Luta Desigual)

Errar é humano

De que serve alguém nos dizer para fazermos assim ou assado, ou para não fazermos aquilo ou aqueloutro? De nada. É sempre bem intencionado e acho que se deve sempre dizer mas muito raramente provoca o efeito pretendido. É um pouco como tirar um curso. É tudo muito bonito mas só quando somos confrontados com as situações reais e nos temos de desembaraçar sozinhos é que realmente aprendemos alguma coisa. Afinal, é a errar que se aprende...

Porquê?

Hoje sonhei contigo…Neste momento estou completamente fora de mim. Recordo o teu cheiro, o teu olhar, o teu toque na minha pele, os teus lábios colados aos meus. Fui invadido por um calor intenso que algures no sonho roubei do teu corpo. Já não me sentia assim à algum tempo…Apareceste-me sorridente como sempre. Não te resisti. Agarrei-te por trás enquanto te mostravas indiferente. A conversa que estávamos a ter continuou mas agora eu sussurrava ao teu ouvido. Desviei-te o cabelo para poder sentir o teu pescoço sexy. Toquei-lhe ao de leve com os meus lábios. Percorri-o lentamente, enquanto a minha respiração quente e pausada te fez perder a noção da conversa que se estava a ter. Com as minhas mãos acariciei-te os ombros e comecei a descer. Entretanto não resististe aos meus lábios, ou melhor, eu não resisti aos teus e beijei-os como se não houvesse amanhã. E tu deixaste-te ir. Enquanto uma mão te tocava agora no peito, a outra desceu até à barriga. Cuidadosamente pôs-se debaixo da camisola e tentou provocar-te arrepios tocando-lhe ao de leve, arranhando, forçando o contacto em pontos fracos. Desapertei-te o botão das calças sem disso te aperceberes e desci um pouco mais. Virei-te contra mim. Olhei-te nesses teus olhos hipnotizantes e perdi-me lá dentro. Tirei-te a camisola. Senti todo o teu corpo, todos os teus contornos. Beijei-o. Lambi-o. Saboreei cada pedaço de ti. E fui descendo. Fui descendo até voltares a ser minha…E eu, voltar a ser teu. Queria perder a noção do tu e do eu e sentir que somos nós. No mundo do sonho era como se mais nada fizesse sentido. Desejo o impossível. Por agora o impensável. Mas é o que quero neste momento e nada mais. Mas isto passa-me. Foi só uma recaída… Ou então foi só uma desculpa para escrever um post semi-erótico =P

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“Please God,
Grant me the serenity to accept the things I cannot change,
The courage to change the things I can,
and the wisdom to know the difference.”

(Reinhold Niebuhr)

Eu e os dilemas da vida...

Eu sou um gajo que luta sempre por aquilo que acredita, por aquilo que acho que vale a pena. Mas há certas coisas que por muito que eu as queira não sei o que fazer para as obter e deixo passar oportunidades atrás de oportunidades. Depois, claro está, arrependo-me sempre. Não sei como agir. Tento sempre agir de maneira correcta, de maneira ética, de maneira que não magoe ninguém. O que muito raramente resulta. Mas porra! Se é aquilo que eu quero, para quê estar com rodeios? No entanto acabo sempre por avançar a medo, com um pé atrás para ter uma hipótese de fuga se algo correr mal. Afinal a situação não é assim tão fácil. Se agora tenho pouco, se calhar se tomar a atitude errada posso ficar sem nada. Ainda por cima é preciso ter timing, pois se me armar em campeão posso agir demasiado cedo mas se for deixando passar oportunidades posso vir a descobrir que deitei tudo a perder por já ser tarde demais. E o que mais me dá a volta à cabeça, são as coisas que já estiveram na minha mão e eu deixei-as escapar por entre os dedos. Já devia ter juízo com esta idade...

Penso, logo existo...ou então não

Sou uma pessoa que gosta de certezas. Gosto de problemas matemáticos e problemas lógicos, pois nestes, pode-se sempre confirmar se a solução encontrada é a correcta ou não e a própria linha de raciocínio utilizada para os resolver faz sentido para mim. Por isso gostava de viver num mundo onde tudo fizesse sentido. Gostava. Mas o mundo onde vivemos nem sempre parece fazer sentido e nessas alturas dou por mim cheio de dúvidas. Dúvidas existenciais que me tiram o sono. Se tiver dúvidas num problema de engenharia que tenha para resolver e estiver com dificuldades, não perco o sono por causa dele, pois sei que mais cedo ou mais tarde o conseguirei entender por completo e resolvê-lo. O mesmo não se passa para outro tipo de questões. Por exemplo, não posso saber se uma pessoa me perdoou por lhe ter feito algo de mal e/ou não posso saber se alguém gosta de mim. Só posso acreditar ou esperar que assim seja. Mas justamente por isso, estas questões são me mais importantes do que o facto indiscutível de que 2 + 2 = 4. São precisamente estas questões que me fazem sentir pequeno. Sempre disse que não me importo muito com o que os outros pensam de mim mas aparentemente não é bem assim. Preocupo-me com o que as pessoas de quem eu gosto pensam de mim. Por essas perco o sono. Há várias maneiras de uma pessoa se sentir viva e para mim, ter dificuldade em adormecer por estar envolto nestas questões, é uma delas. Existem maneiras melhores. Mas não deixa de ser uma maneira.

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“I don’t care, what you think of me.
I don’t hear, what you say.
You never had it, you never will.
Keep your mouth shut,
And worry about yourself!”

(Terror – Keep your mouth shut)

O fim de uma Era

Sinto o momento da mudança a aproximar-se. Quase que lhe sinto o cheiro mas quanto mais se aproxima mais o tempo custa a passar. É sempre assim. Sempre. Quanto mais tempo se espera por alguma coisa mais se desespera nos últimos minutos…Enfim, já desisti de tentar compreender o tempo.

Adeus?!

Ir para fora fez-me bem. Fugir por momentos desta realidade, deixando para trás tudo o que me enche a cabeça, fez-me bem. Deste-me muito mais do que imaginas. A tua alegria, a tua sede de viver, a força que transpareces para fora, o teu desejo de não parar quieta, de estar sempre a correr num mundo feito de obstáculos, o teu desejo de enganar o tempo, de enganar os outros, de enganares-te a ti própria. Sem saberes deste-me um empurrão grande, daqueles que eu estava mesmo a precisar. Aliás, deste-me vários. Um deles foi o que me ajudou a começar este blog. No entanto, já bateu, já fez o click! Sempre me fizeste pensar mas agora já não sei como o fazer. Era mais fácil quando me davas uma ajudinha e tiravas alguma dúvida que tivesse. Agora, quando te leio, as dúvidas fazem com que te interprete sempre de duas maneiras. Aquela que reflecte a realidade que eu gostava que existisse e aquela que reflecte exactamente o oposto. Ambas me parecem perfeitamente válidas no teu mundo. Mas acredito mais na segunda opção. Talvez seja mais fácil assim. Talvez seja o mais provável. É de certeza, eu sei-o, muito do que escreves não faria sentido se fosse da outra maneira mas eu fico sempre à espera de uma confirmação. Talvez a dúvida só exista porque afinal o click ainda não chegou. Não sei. Pelos vistos não sou tão espertinho assim...

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Nesta secção pretendo colocar algumas daquelas frases que nos fazem pensar, excertos de músicas, falas de filmes, etc. Tudo coisas que por uma razão ou por outra me fizeram pensar nelas mais de dois segundos seguidos. Aqui vai a primeira.

“Por mais que me digam que não vou conseguir,
Por mais que me tentem e façam cair,
Eu vou em frente!
(…)
Eu acredito naquilo que sinto,
Faço aquilo que julgo estar certo.
E se for, verdadeiro para comigo,
Vou chegar um passo mais perto.”

(Trinta & Um – Porque eu acredito)

Nada é eterno…

…mas o mais pequeno momento pode durar para sempre na nossa memória.

“5 Minutos” podem ser o nosso sempre. Basta vivê-los intensamente e recordá-los. O tempo é aquele bicho-de-sete-cabeças que é muito relativo. O que para muitos dura 10 minutos para outros pode durar 10 horas. Por isso o “sempre” também há-de ser relativo.

Imagino o nosso cérebro como um computador num dia atarefado (não estivesse eu ligado a essa área, duh!). Imaginem que aqueles momentos que conseguem atravessar a barreira entre o mundo do banal e o mundo das recordações, quando acontecem, são colocados no ambiente de trabalho do vosso PC. Esses momentos estão assim visíveis mal se liga o computador (ao acordar), imediatamente antes de o desligar (ao deitar) e mesmo durante o dia, entre o abrir e fechar de “janelas” e “programas” constantes. Esses momentos estão sempre a serem recordados e por isso nunca chegam a morrer.

Quando o tempo passa por cima desses momentos e outros tantos vão aparecendo e fazendo do ambiente de trabalho uma grande confusão, nessa altura, criamos uma pasta dentro de outra pasta, perdida algures no disco rígido, catalogamos tudo e mandam-se para lá as recordações. Mesmo nesse caso, essas memórias são revisitadas de vez em quando, às vezes porque procurávamos uma outra qualquer na pasta ao lado e sem querer encontramos estas, outras vezes porque resolvemos mesmo relembrar essas memórias especificas, mas o mais importante é que, mais uma vez, esses momentos nunca chegam a morrer…

Eu sei que isto é um paralelismo um bocado tosco mas pronto, achei que era um bom tópico para começar a escrever um blog. De qualquer maneira, apenas pretendo ir assentando algumas ideias que me passem pela cabeça (são poucas, por isso não prometo nada). De mim para mim. Ver o que dá. Pode ser que me faça bem.